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quinta-feira, janeiro 12

BBB12 - O porquê. E por que não?



BBB 12 - O porquê.
E por que não?

Todo ano é a mesma história: começa o BBB e se estabelece um verdadeiro fórum de discussão entre os que assistem - e gostam - e os que não assistem - e odeiam - referido reality show.
E têm também os que assistem - e gostam - mas negam isso até à morte!
Desde logo, eu admito: assisto todos os anos, e me divirto a valer!
E digo mais: não troco o programa por nenhum dos telejornais que invadem minha TV todos os dias, em horário nobre.
A vida tá bem complicada nas ruas hoje em dia.
É acidente de trânsito, assalto à mão armada, sequestro relâmpago, briga por motivo fútil, morte sob encomenda, bala perdida, e os mais variados crimes relacionados ao tráfico de drogas.
Chega!!!
Eu sei que tudo isso existe. Mas não preciso assistir a essas desgraças todo o santo dia, pois não tenho nenhuma tendência ao sadismo.
Já passei dos 50, e o que vi até agora é mais do que o suficiente para essa existência.
O que realmente pretendem os meios de comunicação com toda essa divulgação?
Alertar-me quanto aos perigos das ruas?
Ou me amedrontar, e cercear meu fundamental direito à liberdade de ir e vir?
Sim, porque num quadro escabroso como o que é mostrado na TV, insistentemente, só me resta ficar trancafiada em casa, e ver a vida passar pela janela...
Talvez seja somente uma questão de manter os índices de audiência em alta, e eu esteja totalmente equivocada em minhas desconfianças.
Bem, se a intenção do telejornalismo é a de me assustar a tal ponto em que eu não saia mais às ruas, exceto quando absolutamente necessário, haveria opção melhor do que assinar o pacote BBB 24 horas por dia?
Claro que não!!!
Veja bem: assistindo Big Brother Brasil, o único risco que corro é o de "morrer de rir" das palhaçadas dos participantes, especialmente das bobagens que falam sem qualquer receio das dezenas de câmaras que os vigiam permanentemente.
E, também, o de "ficar ligadona" até altas horas, como uma verdadeira "viciada", que não consegue apertar o botão "POWER" da TV até que todos os BBBs estejam roncando e babando nos travesseiros.
Outro grande perigo são os "assaltos à geladeira", pois cada vez que eles preparam seus lanches, também corro para a cozinha e acabo cometendo um crime. E o faço também "por encomenda", quando peço uma telepizza.
Tem, ainda, o drama das "balas perdidas" que, nesse caso, são das "balas achadas" no armário da cozinha, que vão parar direto no meu estômago e, depois, na minha já avantajada cintura, em forma de gordura localizada.
E não poderia deixar de referir as "brigas por motivo fútil", já que muitas vezes o marido e os filhos querem assistir a outro programa e, aí, eu brigo com todos eles para manter a TV ligada no BBB.
Esses são os porquês da minha preferência pelo Big Brother Brasil 12 a todos os telejornais nacionais.
Eu quero mais bobagem, e menos desgraça.
Quero mais risada, e menos tristeza.
Eu quero mais é ser feliz!!!
E que me desculpem os críticos de plantão - principalmente os intelectuais - mas em tempos bicudos como os que estamos vivendo, um tanto de palhaçada é fundamental!

E a você, que ainda não experimentou dessa "droga", eu pergunto:
"- Por que não???

Da série "Passei dos 50", por Deborah Johansen.